Alberto conheceu Esther ocasionalmente em uma de suas caminhadas diárias em final de tarde, quando que ao passar por um desses bancos de praça pública, pode notar que nele havia uma bolsa, dessas tipo a tiracolo, feminina. Olhou em volta, e não viu ninguém.
Pegou a bolsa e a abriu para que pudesse ver se havia alguma identificação. Até então, achava que aquela bolsa estava ali por descuido, esquecimento. Em seu interior havia coisas sem importância, objetos femininos, algumas moedas, e um papel, desses de caderno, dobrado e bastante amarelado pelo tempo. Era uma carta, e sem que a curiosidade pudesse lhe impedir, e após a ler, pode constatar ser de despedida, assinada por alguém de nome Alice. Não era uma despedida de alguém querendo por fim a vida, e sim fugindo de alguém e da vida. Levaria consigo a sua filha, deixando para trás um amor impossível. Alguns minutos após ter lido a carta, e sem saber o que fazer com a bolsa, escuta alguém vindo em sua direção correndo.
–Ei moço, moço, esta bolsa é minha.
Alberto já olhando para trás.
–Oi, eu já estava de saída, sem saber o que fazer.
Bastante ofegante e já mais próximo de Alberto.
–Obrigada, obrigada, eu sentei aí por um instante e acabei esquecendo.
Alberto sentindo-se envergonhado e um pouco ruborizado.
–Me desculpe, eu acabei de ler uma carta, algum parente seu.
–É minha mãe, faleceu fazem dois meses.
–Meus sentimentos.
–Obrigada.
–Ah, meu nome é Alberto, muito prazer.
–O meu é Esther.
–Você mora aqui por perto.
–Moro a umas cinco quadras, mudei fazem uns quinze dias, mas não sei se vou ficar por muito tempo.
–Eu também moro aqui por perto, caminho por aqui todos os dias.
–Me desculpe, mas eu preciso ir, tenho coisas pra arrumar lá em casa, está uma bagunça.
–Não tenho muitas coisas, mas ainda não tive tempo.
–Ah, tudo bem, foi um prazer te conhecer Esther.
–A gente se vê por aí.
–Tchau.
–Tchau.
eam-eam
Pegou a bolsa e a abriu para que pudesse ver se havia alguma identificação. Até então, achava que aquela bolsa estava ali por descuido, esquecimento. Em seu interior havia coisas sem importância, objetos femininos, algumas moedas, e um papel, desses de caderno, dobrado e bastante amarelado pelo tempo. Era uma carta, e sem que a curiosidade pudesse lhe impedir, e após a ler, pode constatar ser de despedida, assinada por alguém de nome Alice. Não era uma despedida de alguém querendo por fim a vida, e sim fugindo de alguém e da vida. Levaria consigo a sua filha, deixando para trás um amor impossível. Alguns minutos após ter lido a carta, e sem saber o que fazer com a bolsa, escuta alguém vindo em sua direção correndo.
–Ei moço, moço, esta bolsa é minha.
Alberto já olhando para trás.
–Oi, eu já estava de saída, sem saber o que fazer.
Bastante ofegante e já mais próximo de Alberto.
–Obrigada, obrigada, eu sentei aí por um instante e acabei esquecendo.
Alberto sentindo-se envergonhado e um pouco ruborizado.
–Me desculpe, eu acabei de ler uma carta, algum parente seu.
–É minha mãe, faleceu fazem dois meses.
–Meus sentimentos.
–Obrigada.
–Ah, meu nome é Alberto, muito prazer.
–O meu é Esther.
–Você mora aqui por perto.
–Moro a umas cinco quadras, mudei fazem uns quinze dias, mas não sei se vou ficar por muito tempo.
–Eu também moro aqui por perto, caminho por aqui todos os dias.
–Me desculpe, mas eu preciso ir, tenho coisas pra arrumar lá em casa, está uma bagunça.
–Não tenho muitas coisas, mas ainda não tive tempo.
–Ah, tudo bem, foi um prazer te conhecer Esther.
–A gente se vê por aí.
–Tchau.
–Tchau.
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