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"Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajuda-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo."
Galileu Galilei

30 de agosto de 2009

FONTES DE ROMA, POEMAS FEITOS DE ÁGUA

Em Roma quase não há lugar em que não se tenha por compainha o murmurejar da água nas centenas de fontes da cidade.

Na calada da noite, a gente pode ouvir o fragoroso cascatear de uma fonte monumental, o débil gorgolejo de um fontanário na parede ou o gotejar de um chafariz orlado de avencas num velho pátio interior.


“As fontes de Roma são magníficas combinações de arte, e, só por elas, valia a pena vir aqui para vê-las”, comentou o poeta inglês Percy Bysshe Shelley, do século XIX.

Já na antiguidade, a imaginação dos romanos se comprazia com a água.


Segundo o médico grego Galeno, que visitou a cidade em 164 d.C., “a beleza e o número das fontes de Roma eram admiráveis”.


Sabe-se hoje que, dois séculos e meio mais tarde, quando os godos saquearam a cidade pela primeira vez, havia 11 aquedutos que traziam água para alimentar 1.212 fontes, 11 grandes “termas” imperiais e 926 banhos públicos.


Desde então, as fontes já encantaram muitas outras gerações, e quase não há quem não se tenha apaixonado por elas.


São mais do que uma fantástica expressão de engenharia hídráulica e um abundante manancial hídrico; são poemas de pedra, bronze e água – parte integrante da vida de Roma.


Murmuram, gotejam, sibilam, esguicham ou cascateiam em gloriosa sinfonia.


Não têm inimigos porque a sua dádiva é só prazer.


Encantam os olhos e ouvidos, oferecem-se à esquina de uma rua ou ocultam-se no recôndito de um jardim, prontas a dar guarida à melancolia de um poeta.


São apreciadas pelos romanos como obras de arte, pontos de reunião e, talvez mais, como aprazíveis oásis, de água fresquinha e límpida nos dias quentes de verão.


– Frances Vieta / Seleções - setembro de 1983

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05 / 08 / 2010 Arqueólogos encontram complexo subterrâneo em pirâmide no México
http://www.ambientebrasil.com.br/

Um complexo subterrâneo foi localizado sob a pirâmide de Quetzalcoatl, no sítio arqueológico de Teotihuacán, conforme divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano (INAH).

A construção, composta por um túnel, daria acesso a uma série de galerias sob o templo dedicado a uma das principais divindades astecas, com aspectos de serpente e de pássaro.

Segundo os arqueólogos, a entrada do complexo estaria há 12 metros de profundidade e foram necessários oito meses de escavações para descobri-la.

Os especialistas acreditam que o local pode conter os restos de governantes da antiga cidade no centro do México.

A entrada do túnel teria sido fechada há 1,8 mil anos pelos habitantes e a estrutura é anterior à construção do tempo de Quetzalcoatl. O local recebia oferendas diversas como ornamentos fabricados com conchas, jade, ardósia e obsidianas.

Ao todo, o complexo teria 100 metros de profundidade. Descoberto em 2003 por Sergio Gómez e Julie Gazzola, o complexo só pode ser explorado após sete anos de planejamento e captação de recursos financeiros. A equipe que realizou o trabalho é composta por 30 profissionais.

– (Fonte: G1)

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