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"Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajuda-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo."
Galileu Galilei

21 de outubro de 2009

GRILOS COM O PALAVRÃO

Duas adolescentes estavam numa fila de cinema atrás de mim, e eu, ouvindo a conversa delas. De cada três ou quatro palavras, uma era obscena; mas o estranho é que o papo não me pareceu nada de especial. Elas não estavam iradas nem agitadas; falavam apenas, em tom de conversa. Não lhes interessava quem pudesse estar ouvindo, e por que isso haveria de interessá-las? Não achavam mal algum na sua maneira de falar. De certo modo, aliás, elas estavam com a razão. O palavrão, cujo emprego já foi sinal de pertencer a camadas sociais inferiores, por um motivo qualquer, tornou-se aceitável na conversa habitual das pessoas comuns. Apesar disso, sinto-me chocado (não por um sentimento de moralidade ou puritanismo), mas porque esse negócio de palavrões, empregados com displicência e em público, é algo que se aproxima da idéia de uma violação da intimidade. Sei que existem pessoas que se sentem agredidas ao ouvi-los. Os que discordam disso estarão provavelmente dizendo: "Afinal de contas, não são mais que simples palavras ." As palavras, no entanto, são veículos; transmitem mensagens; e, para alguns, a mensagem da irreverência é uma comunicação do feio, da agressividade, além de um desrespeito ao comportamento educado. Obscenidades tipo "parede de banheiro público" e sobre sexo ouvem-se hoje no rádio, em certas canções populares, e até algumas revistas e jornais começam a publicar-se numa linguagem que há cinco anos seria inadmissível. Esta prática é geralmente defendida sob a designação de "liberdades"...mas liberdade de quem? Se a linguagem do feio passar a fazer parte tão integrante da nossa sociedade que seja impossível escapar dela, viremo-nos para onde nos virarmos, nesse caso, quem é livre e quem não o é?
– Bob Greene, Field Newspaper Sindicate – Seleções jun / 82

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QUEM LÊ SABE MAIS .

05 / 08 / 2010 Arqueólogos encontram complexo subterrâneo em pirâmide no México
http://www.ambientebrasil.com.br/

Um complexo subterrâneo foi localizado sob a pirâmide de Quetzalcoatl, no sítio arqueológico de Teotihuacán, conforme divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano (INAH).

A construção, composta por um túnel, daria acesso a uma série de galerias sob o templo dedicado a uma das principais divindades astecas, com aspectos de serpente e de pássaro.

Segundo os arqueólogos, a entrada do complexo estaria há 12 metros de profundidade e foram necessários oito meses de escavações para descobri-la.

Os especialistas acreditam que o local pode conter os restos de governantes da antiga cidade no centro do México.

A entrada do túnel teria sido fechada há 1,8 mil anos pelos habitantes e a estrutura é anterior à construção do tempo de Quetzalcoatl. O local recebia oferendas diversas como ornamentos fabricados com conchas, jade, ardósia e obsidianas.

Ao todo, o complexo teria 100 metros de profundidade. Descoberto em 2003 por Sergio Gómez e Julie Gazzola, o complexo só pode ser explorado após sete anos de planejamento e captação de recursos financeiros. A equipe que realizou o trabalho é composta por 30 profissionais.

– (Fonte: G1)

" FRASEANDO "


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