Serenô!
Tempo bom, agora eu vô!
Vô pesca uma garopa
Vô pegá qu'ela bocuda
Que me tirô isca do anzó
É pra mais de quinze quilo
Vai dá qu'elensopado
Pra três dias sem pará
Aqui, e na casa de sinhá
Vô levá anzó de prata
Que ganhei do Dito Paca
Vô iscá meia banda de bonito
Que comprei lá no Katito
Pra bicha se arregalá
Aaaaarrrrrreia, não vô titubeá!
Nem deixa ela entocá
Dessa vez, vô na Belezura
É mais larga e mais segura
É de cedro e não de inguá
Que na hora de ferrá
Quase que me fez água pinchá
Foi Agrício quem fez esta
A outra foi Bidiquinho
Lá no Camburí
É boa também
Mais só pra curricá
É ligeira, mas é fácil de virá.
Mas hoje ela vem
Já catei banana verde
E já fiz farinha nova
Vô fazê aquele pirão
Depois na rede do jambolão
Vô deitá para sonhá
Com aquela belezura
Que é a filha da sinhá.
Ai que alegria me dá!
Vô pedi para o pai dela
Deixá me namorá
Já tenho canoa, mandioca e banana
Já dá pra gente casá.
por Ulinho Mendes
Ubatuba em revista, ano 1 - nº 21
www.ubatubaemrevista.com.br
Tempo bom, agora eu vô!
Vô pesca uma garopa
Vô pegá qu'ela bocuda
Que me tirô isca do anzó
É pra mais de quinze quilo
Vai dá qu'elensopado
Pra três dias sem pará
Aqui, e na casa de sinhá
Vô levá anzó de prata
Que ganhei do Dito Paca
Vô iscá meia banda de bonito
Que comprei lá no Katito
Pra bicha se arregalá
Aaaaarrrrrreia, não vô titubeá!
Nem deixa ela entocá
Dessa vez, vô na Belezura
É mais larga e mais segura
É de cedro e não de inguá
Que na hora de ferrá
Quase que me fez água pinchá
Foi Agrício quem fez esta
A outra foi Bidiquinho
Lá no Camburí
É boa também
Mais só pra curricá
É ligeira, mas é fácil de virá.
Mas hoje ela vem
Já catei banana verde
E já fiz farinha nova
Vô fazê aquele pirão
Depois na rede do jambolão
Vô deitá para sonhá
Com aquela belezura
Que é a filha da sinhá.
Ai que alegria me dá!
Vô pedi para o pai dela
Deixá me namorá
Já tenho canoa, mandioca e banana
Já dá pra gente casá.
por Ulinho Mendes
Ubatuba em revista, ano 1 - nº 21
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