Todos nós conhecemos a lenda de Cupido, seu arco e sua flecha.
Os bosquímanos do sul da África também faziam um "arco do amor"
especial, tão válido como instrumento de paixão entre homens e mulheres
quanto o era o de Cupido nas histórias dos deuses e antigos heróis.
O bosquímano apaixonado entalhava um pequenino arco e uma
flecha numa lasca de osso de órix, grande e nobre animal dotado de
um lindo chifre em forma de meia-lua na sua altiva cabeça.
O arco era caprichosamente feito, media 7,5cm de comprimento e se complementava
com pequeninas flechas feitas com as hastes de certa gramínea resistente.
Depois, tingia a ponta das flechas com uma poção especial.
Aproximando-se furtivamente da sua eleita, então, atirava uma flecha
na (rotunda) traseira da amada.
Se ela retirasse e destruísse a fleha,
seria sinal de que a corte do rapaz havia fracassado; se conservasse a
flecha intata, seria prova de que ele fora bem sucedido.
– Laurens Van der Post, em The Lost World of the kalahari / Seleções - mai 83
Os bosquímanos do sul da África também faziam um "arco do amor"
especial, tão válido como instrumento de paixão entre homens e mulheres
quanto o era o de Cupido nas histórias dos deuses e antigos heróis.
O bosquímano apaixonado entalhava um pequenino arco e uma
flecha numa lasca de osso de órix, grande e nobre animal dotado de
um lindo chifre em forma de meia-lua na sua altiva cabeça.
O arco era caprichosamente feito, media 7,5cm de comprimento e se complementava
com pequeninas flechas feitas com as hastes de certa gramínea resistente.
Depois, tingia a ponta das flechas com uma poção especial.
Aproximando-se furtivamente da sua eleita, então, atirava uma flecha
na (rotunda) traseira da amada.
Se ela retirasse e destruísse a fleha,
seria sinal de que a corte do rapaz havia fracassado; se conservasse a
flecha intata, seria prova de que ele fora bem sucedido.
– Laurens Van der Post, em The Lost World of the kalahari / Seleções - mai 83
0 comentários:
Postar um comentário