Gosto de mil sons
diferentes:
Graves, médios, agudos
e comoventes.
Em cada um deles sinto
no coração
Um imenso prazer e uma
nova emoção.
Gosto da algazarra da
criança,
Da música que não se
cansa,
Do roncar nervoso dos
motores,
Dos automóveis, aviões
ou tratores.
Gosto do apito do trem,
Do som das ondas, no
vai e vem;
Do relógio, o tic-tac
ritmado,
Do juriti, o cantar
chorado.
Gosto das águas, o
murmurejo,
Das melodias do velho
realejo,
da mulher apaixonada
que canta,
Da voz da minha mãe
que é santa.
Gosto de mil sons
diferentes:
Graves, médios, agudos
e comoventes
Mas gosto muito mais
Do que todos sons
universais,
Nas tardes ensolaradas,
Nas ruas e nas calçadas,
Nas noites, jardins ou
salões,
Desse som que cria
ilusões.
Gosto muito e disso me
faço arauto;
Gosto muito mais,
acredite quem quiser
o toc-toc do salto alto
Do sapato de uma
mulher...
– Ivaldo Crivelli / JC Bauru
diferentes:
Graves, médios, agudos
e comoventes.
Em cada um deles sinto
no coração
Um imenso prazer e uma
nova emoção.
Gosto da algazarra da
criança,
Da música que não se
cansa,
Do roncar nervoso dos
motores,
Dos automóveis, aviões
ou tratores.
Gosto do apito do trem,
Do som das ondas, no
vai e vem;
Do relógio, o tic-tac
ritmado,
Do juriti, o cantar
chorado.
Gosto das águas, o
murmurejo,
Das melodias do velho
realejo,
da mulher apaixonada
que canta,
Da voz da minha mãe
que é santa.
Gosto de mil sons
diferentes:
Graves, médios, agudos
e comoventes
Mas gosto muito mais
Do que todos sons
universais,
Nas tardes ensolaradas,
Nas ruas e nas calçadas,
Nas noites, jardins ou
salões,
Desse som que cria
ilusões.
Gosto muito e disso me
faço arauto;
Gosto muito mais,
acredite quem quiser
o toc-toc do salto alto
Do sapato de uma
mulher...
– Ivaldo Crivelli / JC Bauru
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