Num entardecer, encontrava-se
um sapo alimentando-se com todo inseto que
se encontrasse em seu caminho quando,
de repente, ao observar um grande e robusto
que andava por ali, pensou: "Esta é a minha vez!
Dar-me-ei um opíparo banquete!"
E dando dois ou três saltos,
cumprindo seu intento, quis engoli-lo de um
bocado, mas como o bicho era maior
que sua garganta, engasgou-se.
Em vão fez esforços por engoli-lo, pois o inseto,
que tinha um bom ferrão e patas de serrote,
começou com toda fúria
a espetar-lhe a língua e a estragar o paladar.
Mas o sapo, obstinado, não quis soltar
a presa, e, depois de um desesperado esforço,
conseguiu engoli-lo.
Quase em seguida, via-se o sapo fazer
movimentos pouco habituais nele: dava saltos,
caía de costas, retorcia-se e revirava os olhos,
denotando um sofrimento atroz.
Enquanto isso, o bicho continuava espetando-o
por dentro...até que, finalmente, em
violentas contorções, o sapo preferiu devolvê-lo
por onde havia entrado.
O inseto estava intato e, tão logo
se sentiu livre, subiu sobre uma pequena pedra
para secar-se. Dolorido e mal-humorado,
o sapo o fitara com rancor até que
decidiu regressar à sua cova e ficar quieto.
Isto é o que acontece aos que dão cabida
em suas mentes a algum pensamento estranho.
Depois custa livrar-se dele, e, se
o conseguem, não deixam por isto de sofrer as
consequências de seus terríveis e
venenosos alfinetaços.
– REVISTA LOGOSOFIA - Nº 1 - ANO 1 - http://www.logosofia.org.br/
um sapo alimentando-se com todo inseto que
se encontrasse em seu caminho quando,
de repente, ao observar um grande e robusto
que andava por ali, pensou: "Esta é a minha vez!
Dar-me-ei um opíparo banquete!"
E dando dois ou três saltos,
cumprindo seu intento, quis engoli-lo de um
bocado, mas como o bicho era maior
que sua garganta, engasgou-se.
Em vão fez esforços por engoli-lo, pois o inseto,
que tinha um bom ferrão e patas de serrote,
começou com toda fúria
a espetar-lhe a língua e a estragar o paladar.
Mas o sapo, obstinado, não quis soltar
a presa, e, depois de um desesperado esforço,
conseguiu engoli-lo.
Quase em seguida, via-se o sapo fazer
movimentos pouco habituais nele: dava saltos,
caía de costas, retorcia-se e revirava os olhos,
denotando um sofrimento atroz.
Enquanto isso, o bicho continuava espetando-o
por dentro...até que, finalmente, em
violentas contorções, o sapo preferiu devolvê-lo
por onde havia entrado.
O inseto estava intato e, tão logo
se sentiu livre, subiu sobre uma pequena pedra
para secar-se. Dolorido e mal-humorado,
o sapo o fitara com rancor até que
decidiu regressar à sua cova e ficar quieto.
Isto é o que acontece aos que dão cabida
em suas mentes a algum pensamento estranho.
Depois custa livrar-se dele, e, se
o conseguem, não deixam por isto de sofrer as
consequências de seus terríveis e
venenosos alfinetaços.
– REVISTA LOGOSOFIA - Nº 1 - ANO 1 - http://www.logosofia.org.br/
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