Uma receita infalível contra o tédio.
Não há nada como fazer algo por capricho, por súbita e inexplicável inclinação repentina.
Isso aumenta a alegria de viver, faz-nos esquecer os problemas irritantes do dia-a-dia, abre novos horizontes.
Pode-se qualquer coisa:
escrever uma carta a um completo desconhecido que fez algo que você acha louvável, dar um passeio que você sempre quis fazer, ir a um leilão, rever uma pintura num museu, reler um livro de poesia, construir um pombal – tudo isso, feito por capricho, por impulso, pode ter ótimos resultados na nossa disposição.
Mas não é fácil conseguir, pois o mundo está cheio de pessoas que são contra esse gênero de coisas.
De repente, a gente se lembra de um amigo que não vê e com quem não fala há anos; temos vontade de procurá-lo.
Mas sempre aparece alguém para comentar que se essa pessoa não nos escreveu nem telefonou é porque provavelmente se mudou para fora da cidade.
Assim atacado, nosso capricho se desmorona como um castelo de cartas.
As crianças sabem muito bem do que estou falando.
Seus caprichos estão constantemente sendo contrariados, por terríveis criaturas cheias de lógica e bom senso, adultos que acham incrível comer um banana split antes do jantar.
Os caprichos são também uma boa maneira de sair da rotina estabelecida, às vezes, é claro, podem contribuir para desestabilizar o orçamento, mas de vez em quando até que isso é uma boa.
É fácil confundir rotina com eficiência.
Os caprichos foram criados expressamente para impedir que o nosso espírito se torne demasiadamente terra-a-terra.
Algum dia, talvez a medicina reconheça as qualidades curativas dos caprichos, e estes sejam incluídos nas receitas que os médicos passam aos doentes.
Por exemplo:
"Realize um capricho uma vez de 12 em 12 horas"
– ótimo conselho, se virmos bem as coisas.
– CONDENSADO DE ' NEW YORK TIMES' ( 7 DE MARÇO DE 1955 ) / Seleções - mar 87
Não há nada como fazer algo por capricho, por súbita e inexplicável inclinação repentina.
Isso aumenta a alegria de viver, faz-nos esquecer os problemas irritantes do dia-a-dia, abre novos horizontes.
Pode-se qualquer coisa:
escrever uma carta a um completo desconhecido que fez algo que você acha louvável, dar um passeio que você sempre quis fazer, ir a um leilão, rever uma pintura num museu, reler um livro de poesia, construir um pombal – tudo isso, feito por capricho, por impulso, pode ter ótimos resultados na nossa disposição.
Mas não é fácil conseguir, pois o mundo está cheio de pessoas que são contra esse gênero de coisas.
De repente, a gente se lembra de um amigo que não vê e com quem não fala há anos; temos vontade de procurá-lo.
Mas sempre aparece alguém para comentar que se essa pessoa não nos escreveu nem telefonou é porque provavelmente se mudou para fora da cidade.
Assim atacado, nosso capricho se desmorona como um castelo de cartas.
As crianças sabem muito bem do que estou falando.
Seus caprichos estão constantemente sendo contrariados, por terríveis criaturas cheias de lógica e bom senso, adultos que acham incrível comer um banana split antes do jantar.
Os caprichos são também uma boa maneira de sair da rotina estabelecida, às vezes, é claro, podem contribuir para desestabilizar o orçamento, mas de vez em quando até que isso é uma boa.
É fácil confundir rotina com eficiência.
Os caprichos foram criados expressamente para impedir que o nosso espírito se torne demasiadamente terra-a-terra.
Algum dia, talvez a medicina reconheça as qualidades curativas dos caprichos, e estes sejam incluídos nas receitas que os médicos passam aos doentes.
Por exemplo:
"Realize um capricho uma vez de 12 em 12 horas"
– ótimo conselho, se virmos bem as coisas.
– CONDENSADO DE ' NEW YORK TIMES' ( 7 DE MARÇO DE 1955 ) / Seleções - mar 87
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