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"Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajuda-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo."
Galileu Galilei

6 de agosto de 2010

O FOLCLORE DO CAFÉ

Em terras brasileiras (desde o início do século XVIII começaram a ser trazidas para cá as primeiras mudas e sementes), somente em princípio do século XIX o café se tornou realmente popular.
Passando por fases árduas e críticas, caindo e recuperando-se diversas vezes, ele inspirou o caboclo das fazendas, despertou-lhe a criatividade e mereceu dele um conjunto de cantigas, sátiras e superstições significativas no folclore brasileiro.
À meia-noite de Sexta-Feira da Paixão corta-se a orelha de um gato preto e pinga-se uma gota de sangue no café do doente: ótimo remédio para a asma.
Misturado com pinga, ele serve tanto para curar cólicas menstruais como dor de dentes, dor de cabeça, gripes e resfriados.
Uma simples dor de barriga pode ter fim tomando-se uma xícara de café com três gotas de querosene.
Se quiser espantar uma visita indesejável, jogue um pouco de café atrás da porta.
Se for para afastar um vizinho, jogue o pó na porta da casa dele, numa sexta-feira.

È claro que as crendices populares não são apenas voltadas para o mal.
A moça da roça acredita conseguir um noivo se der ao rapaz no qual está interessada o café coado no sutiã, na barra do saiote, da combinação, do vestido ou da saia, ou mesmo na calcinha.
Ferver a imagem de Santo Antonio na água do café também funciona, assim como cuspir na xícara de café do namorado pode garantir o casamento.
È grande a quantidade de cantigas entoadas pelos colonos durante as colheitas, de rezas cantadas nas procissões, de modas-de-viola, brinquedos de roda e cantigas de ninar que fazem referência ao café.

– Fernanda Pedrosa, em Revista do Comércio do Café, julho de 1980
Seleções / jun de 1983

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05 / 08 / 2010 Arqueólogos encontram complexo subterrâneo em pirâmide no México
http://www.ambientebrasil.com.br/

Um complexo subterrâneo foi localizado sob a pirâmide de Quetzalcoatl, no sítio arqueológico de Teotihuacán, conforme divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano (INAH).

A construção, composta por um túnel, daria acesso a uma série de galerias sob o templo dedicado a uma das principais divindades astecas, com aspectos de serpente e de pássaro.

Segundo os arqueólogos, a entrada do complexo estaria há 12 metros de profundidade e foram necessários oito meses de escavações para descobri-la.

Os especialistas acreditam que o local pode conter os restos de governantes da antiga cidade no centro do México.

A entrada do túnel teria sido fechada há 1,8 mil anos pelos habitantes e a estrutura é anterior à construção do tempo de Quetzalcoatl. O local recebia oferendas diversas como ornamentos fabricados com conchas, jade, ardósia e obsidianas.

Ao todo, o complexo teria 100 metros de profundidade. Descoberto em 2003 por Sergio Gómez e Julie Gazzola, o complexo só pode ser explorado após sete anos de planejamento e captação de recursos financeiros. A equipe que realizou o trabalho é composta por 30 profissionais.

– (Fonte: G1)

" FRASEANDO "


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