No albor do dia já sem
chuva vem a aragem.
Os pássaros a gorjear provocam eco.
O orvalho agasalhado nas ramagens
se desprende.
Com o vento todo o mato está inquieto.
Nas veredas das
chapadas vê-se o viço
nos verdes ramos
arqueados pela chuva.
As operárias em profusão e reboliço:
vai apressado um carreiro de saúvas.
Sob moitas e touceiras, displicente,
de calda embandeirada em alvoroço
com o focinho ao rés do
chão e mui contente,
serve-se o tamanduá de lauto almoço.
Depois caminha em
campo aberto lentamente
com seu filhote atarracado
sobre o dorso.
– Lázaro Carneiro / Jornal da Cidade - Bauru
30 / 05 / 2010
chuva vem a aragem.
Os pássaros a gorjear provocam eco.
O orvalho agasalhado nas ramagens
se desprende.
Com o vento todo o mato está inquieto.
Nas veredas das
chapadas vê-se o viço
nos verdes ramos
arqueados pela chuva.
As operárias em profusão e reboliço:
vai apressado um carreiro de saúvas.
Sob moitas e touceiras, displicente,
de calda embandeirada em alvoroço
com o focinho ao rés do
chão e mui contente,
serve-se o tamanduá de lauto almoço.
Depois caminha em
campo aberto lentamente
com seu filhote atarracado
sobre o dorso.
– Lázaro Carneiro / Jornal da Cidade - Bauru
30 / 05 / 2010
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